ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA THEREZINHA SARTORI
Rua Vitorino Del’ Antonia nº 248.
Vila Noemia – Mauá – SP
Cep: 09370-570 Telefone: 45551077.
PROJETO
TEM DIREITO QUEM DIREITO ANDA:
DIREITOS HUMANOS
Professoras Orientadoras:
Priscila Debly de Q. Tavares
Catarina Correa Teixeira
MAUÁ
2012
INTRODUÇÃO
Vivemos num mundo no
qual os valores se tornaram invertidos, e se faz necesário a mudança imediata,
essa deve ser pautata na educação dos valores da cidadania e voltada para um
projeto de vida significativo na vida dos jovens. Muitas vezes olhar para o
outro lado, “olhar real” do mundo, provoca desespero e angustia, porém esse
olhar é vivenciado por milhares de jovens e ele pode ser um dos fatores determinantes
para o processo de significação internalizada no “SER”.
A presente Declaração Universal dos Diretos
Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações,
com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em
mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por
promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas
progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu
reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos
dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua
jurisdição.
(Declaração Universal dos Direitos
Humanos, adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das
Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948)
Falar hoje, em Direitos
e Deveres, e fazer refletir as questões relacionadas à fome, miséria, igualdade
na heterogeneidade, violência, desemprego, falta de moradia, corrupção,
neo-escravidão, crianças abandonadas e sem prespectiva de vida, preconceitos
étnico-raciais. Toda essa lista faz parte da degradação do homem pós-moderno.
Programas e atividades de educação em
direitos humanos não hão de ser desenvolvidas apenas no assim chamado ensino
formal. Antes, destinam-se a estarem presentes em todas as atividades humanos,
em seu cotidiano. Portanto, destinam-se ao grande público, para informar a
todos sobre seus direitos e responsabilidades, nos termos dos instrumentos
internacionais de direitos humanos; aos grupos vulneráveis – mulheres,
crianças, portadores de necessidades especiais, idosos, minorias, refugiados,
povos indígenas, portadores do vírus HIV-AIDS, etc.
MAIA, Luciano Mariz
É acreditar, de fato,
que nossos jovens busquem espaços onde possam formar a própria identidade e
exercer seu protagonismo social em uma cidadania que os remeta à vivencia de
valores tais como liberdade, convivência, solidariedade, democracia, compromisso com a transformação social,
ética nas relações.
TEM DIREITO QUEM DIREITO ANDA: DIREITOS HUMANOS
v
PÚBLICO ALVO: ENSINO MÉDIO.
v
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: LÍNGUA PORTUGUESA E
ARTE.
v
PROFESSORA: PRISCILA DEBLY Q.
TAVARES
CATARINA CORREA
OBJETIVO GERAL
Compreensão das bases conceituais e históricas dos Direitos
Humanos, da reconstrução histórica no processo de afirmação dos Direitos
Humanos na sociedade brasileira, despertando nos alunos o interesse no debate e
na participação em questões afetas a cidadania e à vivência plena dos direitos
e contribuir para o desenvolvimento de responsabilização.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Ø Analisar os fundamentos e concepções dos
Direitos Humanos através do viés da Declaração Universal dos Direitos Humanos;
Ø Discutir o movimento histórico dos Direitos
Humanos na legislação brasileira; e sua importância na construção das lutas
sociais;
Ø Contribuir para o desenvolvimento de uma
percepção crítica da exclusão social das populações indígenas e
afrodescendentes, crianças, etc.;
Ø Promover a equidade de gênero;
JUSTIFICATIVA
Diante dos últimos
acontecimentos, tais com os acidentes ambientais em nosso município, os alunos
da nossa escola relataram e vivenciaram inúmeras dificuldades sociais que
diretamente afetaram seus direitos como cidadãos, enfrentaram problemas de
alagamentos como também falta de saneamento básico (água para as necessidades
diária e consumo). Por estes motivos vimos a necessidade de retomar questões já
estudadas anteriormente por eles, e resgatar a importância da conscientização de
fazer valer os seus direitos.
Pois temos prioridade e
comprometimento à formação completa do aluno, abordando desde conteúdos
acadêmicos como também consciência crítica deste enquanto cidadão capaz de
intervir com ideia e sugestões ao bem comum social.
COMPETÊNCIAS
E HABILIDADES PARA LÍNGUA PORTUGUESA
·
Motivação para o trabalho em equipe;
·
Conscientização da importância da cidadania;
·
Participação e envolvimento
cidadão nas atividades da escola;
·
Uso dos diferentes
gêneros textuais;
·
Localizar as informações implícitas e explícitas através da escrita e
pesquisa em sites, revistas, jornais;
·
Reflexão do debate e da tipologia argumentativa;
·
Uso do discurso
ideológico na linguagem;
·
Reflexão da
ideologia nos textos jornalísticos;
·
Comparar textos literários
num movimento diacrônico com a notícia do jornal atual.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES PARA ARTE
- Identificar e comparar
obras produzidas por artistas de diferentes épocas e estilos;
- Relacionar as produções
artísticas com a temática estudada
- Ler e refletir sobre as
imagens coletadas no cotidiano;
- Analisar criticamente as ideias
explícitas e implícitas nas linguagens visuais e textuais;
- Ser sensível às inúmeras
problemáticas do cotidiano;
- Desenvolver e defender
criticamente opiniões sobre o mundo em que vive;
- Trabalhar em grupo respeitando a
diversidade de pensamento;
- Conscientização sobre o seu papel
na sociedade atual;
- Propor sugestões a partir
da conscientização e informações de seus direitos;
- Expressar seus pensamentos e
ideias por intermédio das produções.
METODOLOGIA
1ª ETAPA:
O objetivo desta etapa é analisar os fundamentos e concepções de direitos
humanos, cidadania e democracia, oportunizando o conhecimento e o debate sobre
a Declaração Universal dos Direitos Humanos, seus princípios e valores.
CONTEÚDO:
Ø Fundamentos
históricos dos Direitos Humanos: conceito de Direitos Humanos, Cidadania e
Democracia
Ø
Direitos civis e políticos
Ø
Direitos econômicos e sociais
Ø
Direitos de solidariedade
Ø
Conhecendo a legislação: A Declaração Universal dos Direitos Humanos
Sugestões
metodológicas
Ø Construção conceitual utilizando a Mandala dos Direitos Humanos.
Respondendo à questão o que são Direitos
Humanos? Os alunos apresentam imagens retiradas de revistas e jornais que
explicitem cada Direito Humano estudado e formam um painel circular.
Ø
Discutir os direitos civis, políticos, econômicos e sociais a partir das
experiências dos alunos e de situações do cotidiano, utilizando diversas
linguagens de expressão (música, poesia, dança teatro, textos literários, de
jornal, charges, pintura, fotografia e etc.).
2ª ETAPA “A evolução dos Direitos Humanos no Brasil”
Discutir
o movimento histórico de incorporação dos Direitos Humanos na legislação
brasileira, sua importância na construção das lutas sociais e na constituição
de novos sujeitos de direito e a participação das diferentes mídias no processo
de construção dos conceitos e concepções sobre Direitos Humanos.
CONTEÚDO:
Ø A legislação e os Direitos
Humanos no Brasil
Ø Movimentos sociais e
Direitos Humanos no Brasil (ênfase no movimento estudantil)
Ø As mídias e as diferentes de
respeito ou desrespeito aos Direitos Humanos no Brasil
Ø Conhecendo a legislação:
Direitos dos portadores de deficiência e dos idosos; Direitos da Criança e do
Adolescente.
Sugestões metodológicas
Ø
Pesquisa abordando a legislação e os Direitos Humanos no Brasil, partir
de diversas fontes, solicitando reflexões individuais e coletivas.
Ø
Apresentação do material coletado pelos alunos e alunas para análise e
discussão.
Ø
Entrevista e/ou palestra com representantes de diferentes movimentos
sociais que atuam na cidade, seus objetivos, lutas, avanços e importância na
defesa dos Direitos Humanos.
Ø
Análise e discussão do papel do grêmio escolar como espaço de construção
de valores democráticos e participação cidadã, relacionando aos movimentos
estudantis.
Ø
Entrevista com representantes do Grêmio Escolar e/ou jovens envolvidos no
movimento estudantil.
Ø
Discussão de dilemas éticos que estão subjacentes ao papel da imprensa ao
apresentar notícias relacionadas aos Direitos Humanos.
3ª ETAPA
“Preconceito, racismo e desigualdade no Brasil”
O objetivo é contribuir
para o desenvolvimento de uma percepção crítica da exclusão social das
populações indígenas e afro descendentes no Brasil, promovendo o
desenvolvimento da consciência da necessidade de erradicação da pobreza,
redução das desigualdades sociais e combate a todas as formas de preconceitos e
discriminação.
CONTEÚDO:
Ø
O que são racismo e preconceito no Brasil
Ø
A luta dos povos indígenas e a violação dos seus direitos
Ø
Quilombo – espaço de resistência de negros e negras.
Ø A exclusão socioeconômica da população afro
descendente no Brasil
Ø Conhecendo a legislação:
A lei contra o racismo
Sugestões metodológicas
Ø
Estudo da situação indígena e negra no Brasil, enfatizando o processo de
resistências dessas populações.
Ø
Investigação o tema, análise das informações e debate.
Ø
Elaboração de painéis informativos.
Ø
Análise crítica de representações de índios, negros e negras em músicas,
literatura, filmes e outras formas de expressão, visando desvelar preconceitos
e discriminações.
Ø
Exercício autobiográfico a partir de experiências de discriminação e
racismo vivenciado por alunos e alunas.
Ø
Debate sobre práticas de inclusão e exclusão de índios, negros e negras,
com ênfase nas ações afirmativas.
4ª ETAPA “Equidade
de gênero”
O objetivo é promover o debate sobre a importância da
construção da igualdade nas relações de gênero na sociedade brasileira e do
combate a todas as formas de violência e discriminação contra a mulher.
CONTEÚDO:
Ø
Os conceitos de gênero e de relações de gênero
Ø
Enfrentamento da violência contra a mulher
Ø
As relações de gênero e o mundo do trabalho
Ø
Conhecendo a legislação: A Lei Maria da Penha
Sugestões metodológicas
Ø Debate sobre as práticas discriminatórias
contra a mulher observadas por alunos e alunas no seu cotidiano.
Ø Entrevista com representantes engajadas no
movimento de mulheres na cidade, visando a discussão sobre a condição feminina,
a desvalorização do trabalho da mulher, em relação ao trabalho masculino,
abordando a equidade de gênero no contexto dos Direitos Humanos.
Ø
Análise de filmes, propagandas, músicas e outras expressões que desvalorizam
a mulher.
Ø Análise de dados sobre a violência contra a
mulher no mundo, no Brasil e em Mauá e das medidas legais de proteção dos
direitos da mulher, de superação da discriminação de gênero e de enfrentamento
de todas as formas de violência, particularmente da violência doméstica.
Ø
Estudo e análise da Lei Maria da Penha.
METODOLOGIA E AVALIAÇÃO
Atividades
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Descrição
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Tecnologia utilizada (sites,
recursos)
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Tempo de duração
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Apresentação Projeto: Tem Direito quem Direito anda:
Direitos Humanos
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Aula expositiva sobre: A Declaração Universal dos Direitos Humanos,
conscientização da problemática e a negação dos Direitos Humanos através das
imagens, vídeos, slides.
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Recurso: Data Show
Programas: Microsoft PowerPoint e
Windows Media Player e Word.
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50 minutos
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Leitura da Declaração Universal dos Direitos Humanos
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Texto – interpretação, discussão e explicação sobre
o assunto. Cada aluno tem acesso a Lei: “Declaração Universal dos Direitos
Humanos” discussão da problemática de sua região e aplicação da lei nos problemas.
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Microsoft Word
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50 minutos
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Pesquisas para casa sobre o tema: “Direitos Humanos”
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Pesquisa sobre o fotógrafo: “Salgado Filho”, “Castro
Alves” do Movimento Romântico, “Pablo Picasso”. Autores dos editoriais de
jornais famosos da região.
Pesquisa de campo com a comunidade sobre a
problemática que envolve seu bairro, sua cidade. As ações sugeridas pelos
alunos.
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Pesquisa de campo, máquina fotográfica;
Computador: uso da Internet e sites de busca.
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1 hora e 20
minutos
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Produção dos Slides fotográficos
Painel de obra de arte
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Na sala de leitura os alunos produzem os slides das
fotografias que trouxeram (das problemáticas que envolveram sua região).
Discutem em grupo e produzem legendas, com mensagens da lei, ou trecho de
músicas, poemas, etc.
Produzem também painel com pinturas e reflexões a
respeito do tema, fazem comparações da fome com obras de arte como a do
pintor: Pablo Picasso. No prato sua obra de arte fica exposta com o símbolo
de sua crítica social.
Assim, também trabalham com a mensagem e imagens
através do poema de Castro Alves “Navio Negreiro”.
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Computador
PowerPoint
Microsoft Office 2010
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1 hora e 20 minutos
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Produção do editorial
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De acordo com a problemática e as pesquisas de sua região no que tange
os “Direitos Humanos” segue o tema: “Como usar os meus ´Direitos` e ´Deveres´ na construção de uma
comunidade melhor?” todos produzirão Editorial para um jornal de sua
região.
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Microsoft Word
|
50 minutos
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BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, Ulisses F.; AQUINO, Júlio Groppa. Os Direitos Humanos na Sala de Aula: A Ética Como Tema Transversal.
São Paulo: Moderna, 2001.
BAZERMAN, Charles. Gêneros textuais, tipificação e
interação. [Dionísio e Hoffnagel
(Org.).]. São Paulo: Cortez, 2005. Cap. 1, p. 19-46.
BENTO, Maria Aparecida Silva. Cidadania
em Preto e Branco: discutindo as relações sociais. São Paulo: Ática, 2002.
CANDAU, Vera Maria, et al. Oficinas Pedagógicas de Direitos Humanos.
Petrópolis: Vozes, 1995.
CANDAU, Vera e SACAVINO, Susana (org.).
Educar em Direitos Humanos. Rio de Janeiro: D& P Editora, 2000.
CARVALHAL, Tania Franco. Literatura
Comparada: a estratégia interdisciplinar.
Revista Brasileira de Literatura Comparada. Niterói: ABRALIC, n.1, 1991.
CUMMING, Robert. Para entender a Arte.
Editora Ática S.A – São Paulo, 1995
DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos
Humanos e Cidadania. São Paulo: Moderna, 2001.
GERALDI
(Org.) O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, pp.39-46.
ILARI, Rodolfo (1992). A Linguística e o ensino da Língua Portuguesa. São Paulo: Martins Fontes.
ILARI, Rodolfo (1992). A Linguística e o ensino da Língua Portuguesa. São Paulo: Martins Fontes.
NOVAES, Carlos Eduardo; LOBO, César. Cidadania
para principiantes: a história dos direitos do homem. São Paulo: Ática,
2004.
LEGISLAÇÃO
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS
DIREITOS HUMANOS
ECA - ESTATUTO DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
LEI 10.639 DE 09 DE
JANEIRO DE 2003. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática
"História e Cultura Afro-Brasileira".
LEI MARIA DA PENHA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BUORO, Anamélia Bueno. Um Olhar em Construção
– Uma experiência de ensino e aprendizagem da arte na escola. Editora Cortez.
5ª Edição - 2001
COVRE, Maria de Lourdes Manzini. O que é cidadania. Coleção Primeiros
Passos. São Paulo: Brasiliense, 1995.
BIBLIOGRAFIA VIRTUAL
www.mndh.org.br
acaodacidadania.infolink.com.br
boletimgajop.blogspot.com
O que são direitos humanos Direitos
Humanos Textos Reflexões ...
www.dhnet.org.br/direitos/textos/oquee/index.html
Direitos humanos – Wikipédia, a
enciclopédia livre
pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos
Fotografia no Brasil - Sebastião
Salgado
www.girafamania.com.br/montagem/fotografo-sebastiao-salgado.html
Sebastião Salgado
COMENTÁRIO DAS PROFESSORAS
Certa vez escutei de uma senhora, 61 anos,
bem simples e com aspecto sofrido, morava numa comunidade e parte de sua casa
havia desbarrancado devido a forte chuva no município de Mauá, quando a mesma
foi entrevistada pela mídia para saber se ela estava triste com o fato
ocorrido, ela disse:
“Já passei por isso diversas vezes, sei que
lágrimas e desespero só vendem jornais e não resolvem o meu problema, pois as
lágrimas não dão casas, nem vida decente, nem tampouco, saneamento básico e
escola de qualidade para meus filhos. Eu quero sim o meu direito e não
esmolas”.
C.S. 61 anos
É por isso que acredito que devemos formar
nossos jovens com identidade, onde possa exercer seu protagonismo social e uma
cidadania que os remeta a vivencia de valores, convivência, solidariedade,
democracia, compromisso com a transformação social, ética nas relações.
Professora
Catarina Correa
Diante da realidade em que vivemos e frente
ao papel do educador, acredito sim que a escola tem cada vez mais possibilidade
transformar todo esse caos, é fundamental ter em vista toda essa
problemática, abordando-as tantas e quantas vezes forem necessárias a fim de garantir
a melhoria da qualidade de vida para TODOS.
Basta olharmos ao nosso redor que logo iremos
notar o quanto é necessário ter a informação e a conscientização dos nossos
direitos e saber também como reivindicá-lo. São tantas as situações que
enfrentamos diariamente: precariedade da saúde pública, alimentação inadequada,
pessoas sem moradia, condições precárias de sobrevivência, violência,
desemprego, discriminação, preconceito, etc.
Eu o que posso mudar?
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